sábado, 10 de setembro de 2011

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Consumir fibras em excesso pode causar celulite e acne

Elas estão presentes nas frutas, vegetais, grãos e legumes. Porém, nem todas as fibras são iguais, podendo ser divididas basicamente em dois tipos: solúveis e insolúveis. As primeiras, por serem solúveis em água, formam um gel que retarda a absorção dos açúcares pelo tubo digestivo e também da gordura. "Elas reduzem a glicemia pós-alimentar, o que é uma ajuda a mais para indivíduos que tem diabetes", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski. As fibras solúveis são encontradas em algumas frutas (principalmente na laranja, maçã e banana) aveia, leguminosas (ervilha, soja e feijões) e outros vegetais como brócolis e cenoura.
As fibras insolúveis atuam como laxantes naturais por acelerarem a passagem dos alimentos pelo intestino sendo, portanto, eficientes no auxilio ao tratamento da constipação. Funcionam como uma espécie de esponja, absorvendo líquido, e por isso é fundamental a ingestão de líquidos em quantidade adequada (por volta de dois litros por dia). Elas são encontradas em grãos integrais, como o trigo e vários vegetais, casca de frutas e batatas. Segundo o nutricionista Marco Dias Leme, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo superior a 25g de fibras alimentares por dia, sendo dois terços de insolúveis e um terço de solúveis, mas que não excedam as 40g diárias. "O excesso de fibras também pode dificultar a absorção de alguns nutrientes e minerais como zinco, cálcio, magnésio, cobre e ferro", completa. Para crianças com mais de dois anos, a recomendação é de fazer um cálculo simples para descobrir a quantidade mais indicada. É só somar à idade a cinco gramas de fibras por dia, esclarece Alessandra.
Normalmente, as pessoas não atingem a recomendação de consumo que fica entre 25 e 35g de fibras por dia. Mas, na busca por seus benefícios (menos retenção de gordura e sensação de saciedade prolongada em poucas calorias) e com a enorme variedade de opções no mercado (dentre barrinhas de cereais, shakes, complementos e rações humanas), é preciso cuidado. O consumo exagerado de fibras, não associado a ingestão de líquidos dificulta o funcionamento do intestino e deteriora o aspecto da pele.
Quando as fezes não são eliminadas apropriadamente, as toxinas ficam muito tempo em contato com a parede intestinal e podem ser reabsorvidas pela corrente sanguínea. Nesta auto-intoxicação quem sofre é a pele, o fígado e os rins, que ficam sobrecarregados.
Além disso, o excesso de toxinas pode levar ao aparecimento de celulite, acne e intolerância alimentar devido ao aumento da permeabilidade intestinal.
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Otimistas Vivem Mais


Otimistas vivem mais

Você já se perguntou se o otimismo tem o lugar que merece em sua vida? Nós sabemos que esse tema é um pouco controverso. Tem a turma que acha que não passa de "conversa fiada" dos livros de autoajuda, enquanto outra acredita que esse sentimento é sim um ingrediente essencial para levar uma vida mais saudável. Mas, o que seria exatamente uma pessoa otimista? "É aquela que tem a disposição interna de enxergar o lado bom em tudo e sempre acredita numa solução favorável a qualquer situação", define a psicóloga Sylvia Sabbato especialista em psicodrama. "O otimismo
 se manifesta também na maneira que a pessoa tem de encarar as adversidades. Tudo o que a pessoa vê ou passa durante a vida é filtrado por esse seu estado otimista de ser", aponta a especialista. 
A ciência vive tentando explicar a real influência do otimismo sobre as nossas vidas. Uma pesquisa publicada na Current Directions in Psychological Science sugere que os bons pensamentos podem ser um poderoso antídoto para o estresse, a dor e as doenças. De acordo com os pesquisadores, existem vários caminhos através dos quais uma atitude positiva pode retardar o aparecimento dos problemas de saúde. Por exemplo, as pessoas mais felizes podem ter uma postura mais pró-ativa com relação ao envelhecimento, e por isso se exercitam regularmente. Segundo a pesquisa, essas pessoas também podem evitar comportamentos menos saudáveis, como fumar.

E por que isso poderia ser considerado ruim? Os que criticam afirmam que o otimismo costuma fazer parte de uma ilusão de "vida perfeita" tornando-se, por sua vez, uma espécie de fuga da realidade. O otimismo benéfico não pode ser uma visão errônea de que tudo é perfeito e não há problemas. Ele deve ser baseado no que é real. Não do modo: "Terei dinheiro, vou apenas desejá-lo com a força do pensamento positivo ou algo do gênero". O otimismo deve ser uma forma positiva de enfrentar os problemas dentro das possibilidades reais. "Caso contrário, realmente é uma fuga, um mecanismo de defesa", ressalta a psicóloga Samia Maluf. Na opinião da especialista o otimismo é uma forma muito benéfica, em todos os sentidos: emocional, mental e orgânica. 

Quem é um otimista?

O otimismo é uma característica de uma pessoa. Para quem a possui, é natural ter pensamentos positivos e favoráveis. Um exemplo de quem vive assim? "A pessoa otimista assiste aos noticiários e sua atenção, qualidade cognitiva seletiva, volta-se aos aspectos bons das notícias", explica a especialista Sylvia Sabbato. Por exemplo: em vez de concentrar a atenção nas pessoas que choram, que perderam seus pertences com as chuvas, eles concentram sua atenção nos voluntários e na beleza da solidariedade. 

Não desanime se você não é nem um pouco assim. O otimismo pode ser exercitado. A pessoa que está aprendendo a ter essa característica também pode optar em concentrar sua atenção nos aspectos positivos de uma notícia, de seu país e de sua vida. "Todos nós passamos por momentos desfavoráveis e o otimista também. Só que, felizmente, ele se reergue mais facilmente perante às adversidades, pois o otimismo afeta diretamente outra característica muito importante para vivermos atualmente: a resiliência (termo emprestado da física pela psicologia, que significa a capacidade de voltar ao estado emocional anterior, após uma experiência dolorosa, traumática ou desagradável)", conclui Sylvia. A seguir, conheça os benefícios do otimismo e faça sua escolha. 
O pensamento positivo é um aliado dalongevidade. Estudos recentes da Universidade de Kentucky e de Yale, nos Estados Unidos, constataram que pessoas otimistas apresentam uma maior expectativa de vida, podendo viver cerca de 6 a 10 anos a mais do que as pessoas negativas. Quer usufruir desses benefícios? A psicóloga Sylvia Sabbato afirma que para isto, seria necessário aprender a ser otimista. Quem não traz essa característica como herança genética ou psicológica familiar pode aprender a ser otimista imitando os exemplos, convivendo com pessoas otimistas e até se submetendo a tratamentos psicológicos. 

Um outro estudo publicado no jornal da Associação Americana de Psicologia concluiu que os idosos otimistas apresentam menor declínio físico e se mantêm saudáveis por mais tempo do que aqueles que não tem essa característica . É importante cultivar esse estilo de ver a vida nessa faixa etária, principalmente porque ele gera boas emoções e favorece novas ideias. 

"O idoso que tem boas emoções alimenta projetos para a terceira idade, mesmo que o projeto seja "ter uma velhice feliz". Novamente, ocorre o processo de liberação de substâncias saudáveis no organismo, por meio dos sistemas imunológico, fisiológico e endócrino, atuando diretamente na saúde física, proporcionando, assim, um atraso no declínio físico desses idosos", explica Sylvia Sabbato.  
Jovens com mais autoestima
 

Uma pesquisa publicada na revista científicaPediatrics mostra que o otimismo em jovens protege contra a depressão, pois confere maisautoconfiança e diminui os pensamentos negativos. 

Durante a adolescência, uma área do cérebro responsável pelo prazer, chamada de "sistema de recompensas" fica diminuída (a partir de 11 anos em meninas, e 13 em meninos), para que eles se desinteressem de temas infantis e busquem temas mais maduros. É isso que causa o famoso tédio no adolescente. "É muito importante que o otimismo, a sensação de que tudo vai dar certo, esteja presente na vida desses jovens. É isso, além da maturação biológica e da vida em família, que vai garantir que o jovem não se envolva com drogas, álcool e situações de risco. O jovem otimista se vê vencedor no futuro e busca esse caminho", adverte a psicóloga Sylvia Sabbato. 

Segundo o neuropsiquiatra Paulo André Issa, o otimismo é uma das armas para lutar contra a depressão e também de preveni-la, pois evita o estresse que é um dos principais precursores desta doença. Entretanto, o especialista ressalta que não se pode afirmar que somente o otimismo será garantia de não desenvolver depressão, pois a doença é multifatorial. Para desenvolver este quadro, há a interferência de diversas causas, entre elas a influência genética.  
Proteja-se contra doenças cardiovasculares
 

O otimismo também é amigo do peito. O Instituto Delfland de Saúde Mental, na Holanda, constatou que a turma dos otimistas têm menos chances de morrer de doenças cardiovasculares. A pesquisa comprovou que assim como o otimismo está relacionado a um menor risco cardiovascular, o pessimismo está relacionado ao pior prognóstico.

De acordo com o cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Edmar Santos, os mecanismos da influência não são muito claros, entretanto, sabe-se que indivíduos depressivos, e portanto, num estado mais pessimista em relação à vida, têm piores desfechos clínicos (mais morte e infarto do miocárdio) em qualquer condição prévia (no pós-operatório de cirurgia de safena, pós angioplastias ou até mesmo sem doença cardíaca aparente). 

Acredita-se que existam razões neuro-hormonais relacionadas aos indivíduos depressivos, tais como: redução de serotonina (o hormônio do bem-estar), aumento do cortisol (o hormônio do estresse), das substâncias estressoras (catecolaminas) e da insulina que causa fadiga, falta de energia, irritabilidade, além do aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. 

"Precisamos caminhar para respostas mais consistentes. No ano passado, a American Heart Association pediu aos cardiologistas clínicos que fizessem uma investigação rápida em suas consultas para identificar depressivos, que teriam maior risco de infarto. É algo a ser pesquisado mais a fundo e com cuidado", conclui o cardiologista. 

O cuidado com o corpo não é mais uma questão de vaidade, é uma questão de saúde e de nos sentirmos bem com nós mesmos.
É importante termos uma relação prazerosa com o nosso corpo, e o melhor...elevando a nossa auto-estima.
É assim que nós queremos que você se sinta; DE BEM COM O SEU CORPO, AUTO-ESTIMA ELEVADA E DE BEM COM A VIDA...